domingo, 20 de janeiro de 2013





O SIGNIFICADO DA LINGUAGEM
NA ORIENTAÇÃO SEXUAL
(enfatiza a importância do uso de um vocabulário adequado para a educação sexual, ressaltando a distinção entre linguagem informativa e linguagem expressiva).
QUESTOES:

1. Você acha que o educador sexual deve utilizar apenas a linguagem científica?
A linguagem na educação sexual deve contemplar tanto o conhecimento científico quanto o conhecimento familiar/popular/cultural. Alguns educadores insistem em  defender  o  uso  exclusivo  de  um  vocabulário científico, enquanto outros sugerem que se deve adotar uma linguagem que vá além do que uma ciência aplicada à sexualidade pode oferecer.
Alguns educadores sexuais sugerem que os pais e professores podem desenvolver um vocabulário adequado, aproveitando as perguntas das crianças sobre sexo para responder com naturalidade e usando um vocabulário correto. Aconselham também que, em muitos casos, deve-se usar transitoriamente parte do vocabulário incorreto usado pela criança, porém citando sempre o sinônimo correto que, com o tempo, será reforçado. A utilização de cartazes figura de revistas, que mostrem os órgãos sexuais são úteis para a aprendizagem da terminologia correta. Com crianças maiores (pré-adolescentes e adolescentes), podem-se estimular debates a respeito do vocabulário correto.  Buscar razões para a utilização deste vocabulário, tais como: leituras de artigos, visitas a médicos, entrevistas com especialistas etc.

2. Você concorda com o autor, quando ele afirma que a utilização de um vocabulário científico deveria ser um dos objetivos da Educação Sexual?
Sim, pois a educação sexual é um tema muito usado nas escolas de todo país, principalmente entre os alunos que não tem o conhecimento adequado do assunto. Com isso as escolas juntamente com os pais devem ter como objetivo do ensino correto da educação sexual.   A pressão da sociedade por uma linguagem sexual é inquestionável.  Os pais transmitem a linguagem do ambiente a seus filhos e estes incorporam jargões e designações que começam com uma designação desvirtuada dos órgãos genitais (por exemplo, em lugar de pênis, pinto, pirulito) e suas funções.


3. No seu dia a dia, como você observa o uso da linguagem quando as pessoas se referem a assuntos sexuais?
No meu dia-a-dia as pessoas ainda têm um pouco de anseio e tabus de falar sobre os assuntos sexuais, principalmente os pais para os seus filhos. Infelizmente ainda existe pais que se recusa a falar de sexo com seus filhos, eles acham que está incentivando  seus filhos para a prostituição, quando é ao contrário eles deveriam conversar com os seus filhos a respeito deste assunto, como também as escolas usarem linguagens informativas para que os alunos tenham os conhecimentos necessários a respeito desses temas sexuais.   

4. De acordo com o seu entendimento do texto, é possível conciliar a linguagem informativa com a linguagem expressiva?
Sim, pois tanto a linguagem informativa é importante para a aprendizagem do aluno quanto à linguagem expressiva, pois os educandos muitas vezes precisa que o seu educador tenha uma conversa franca e aberta para que possa facilitar a sua aprendizagem, essa comunicação do inconsciente do educador e do educando é muito satisfatória para os alunos. Se a educação se limita à linguagem informativa, resultará apenas num tipo de comunicação objetiva. Afemann (1979) afirma que existem dois tipos de linguagem: a informativa e a expressiva.  A linguagem informativa caracteriza-se por dirigir aos que nos cercam informações intencionais e pensadas. Na linguagem expressiva é fundamentalmente o nosso inconsciente que se manifesta – prevalecem os fatores emocionais e os valores que nos motivam.  Para o autor, esta é a razão  pela qual as  informações exclusivamente racionais  (próprias  da  linguagem  informativa),  são  insuficientes  para  provocar  uma mudança no inconsciente.

REFERENCIAS:
VIEIRA, Miriam Nunes. O Significado da Linguagem na Orientação Sexual. Ciências Naturais. Ed. Universitária UFPB, Vol. VI. 2012. p. 157-160.





Baseado no texto OBJETIVOS E CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO SEXUAL, DE ACORDO COM AS FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL formule um objetivo relativo a cada um dos sete conteúdos relacionados, mostrando como desenvolvê-lo na escola através de atividades na sala de aula ou extracurriculares.

CONTEÚDOS, OBJETIVOS E DESENVOLVIMENTO (ATIVIDADE).

1. Conteúdo: Identidade sexual, figura corporal e gênero.
Objetivos:
o   Perceber o seu corpo e poder reproduzir sua imagem corporal;
o   Respeitar as diferenças existentes no grupo e assim construir uma identidade corporal pessoal e coletiva.
Desenvolvimento (atividade):
O professor iniciará a aula conversando com os alunos (roda inicial) sobre suas características (cor, peso, altura, etc.), sobre as características de suas famílias e com quem têm semelhanças.  Na sequência, mobilizará os alunos a se desenharem em folhas de papel (cartazes), com giz de cera, podendo usar também material concreto como boneco, gravuras para possibilitar ao aluno conhecer cada parte do seu corpo.
2. Conteúdo: Vínculos afetivos e família.
Objetivos:
o   Enfatizar a importância da afetividade no vinculo familiar;
o   Reconhecer que a família não se forma por acaso, mas por compromissos, necessidades e afinidades de seus integrantes e entende-la não como um grupo consanguíneo, mas também como a reunião de pessoas que compõem conviver juntas.
Desenvolvimento (atividade):
 - Exposição dialogada: Falar sobre a importância da família e os laços afetivos.
- Promover atividades que envolva a família como fazer visita ao parque, bosque, passeios ecológicos entre outros.
3. Conteúdo: Amigos e companheiros
Objetivos:
o   Valorizar e incentivar as relações entre as amizades;
o   Compreender que a amizade é um laço de amor, sinceridade, respeito e de companheirismo.
Desenvolvimento (atividade):
Motivação:
- Ao som da musica “Amigos pra sempre” pedir que todos se levantem e caminhem pela sala cumprimentando-se uns aos outros, apertando as mãos, abraçando com alegria, perguntando: Qual é o seu nome? Quantos anos você tem? Onde você mora? Onde você estuda? O que você gosta de fazer? De que você gosta de brincar ou fazer?
O Professor depois deve verificar se elas sabem as informações do coleguinha ao lado. Caso não incentive a buscar estas informações. Gancho: E aí? Gostaram de fazer novos amigos? Pois é! É sobre isso que falaremos hoje! (Colar um cartaz com título: “Amigos”). 
- Promover trabalhos interativos, como oficinas pedagógicas, trabalhos em grupos.

4. Conteúdo: Nossa origem
Objetivo:
o   Descrever o processo de formação e desenvolvimento dos bebês;
o   Levar a criança a valorizar sua origem e conhecer sua historia e a si mesmo;
Desenvolvimento (atividade):
- Aula expositiva dialogada
- Uso de data show com imagens do nascimento até a idade adulta

5. Conteúdo: A linguagem
Objetivo:
o   Identificar as partes que compõem o corpo e suas funções;
o   Desenvolver, com os movimentos, a coordenação motora e a destreza no uso das partes do corpo.
Desenvolvimento (atividade):
- Iniciar a aula abordando o tema gerador, por meio da roda de conversas;
- Construir um boneco e nomear as partes do corpo;
- Desenhar o contorno do corpo de um menino e de uma menina em papel grande. Trabalhar as diferenças entre menino e menina.
- Promover pesquisas sobre as partes do corpo no vocabulário popular.

6. Conteúdo: Abusos sexuais
Objetivo:
o   Conscientizar as pessoas no combate ao abuso sexual;
o   Despertar na criança o desejo de lutar pelos seus direitos, ou pelos direitos de alguns amigos que sofrem algum abuso sexual;
o   Conhecer casos reais de abuso sexual;
Desenvolvimento (atividade):
- Aula expositiva dialogada
- Promover palestras
- Promover caminhada com distribuição de panfletos.

7. Conteúdo: Doenças sexualmente transmissíveis
Objetivo:
o   Alertar sobre as doenças sexualmente transmissíveis;
o   Conscientizar sobre os sintomas de algumas DSTs;
o   Estimular a busca de informações diferenciadas, como textos, imagens, dados estatísticos, etc.

Desenvolvimento (atividade):
Para essa atividade o professor vai pedir aos alunos que tragam 2 cartolinas para cada 6 grupos de alunos, canetas, lápis de cor, pesquisa realizada pelo aluno.
1) Inicialmente o professor colocará a sigla DST ocupando grande parte da lousa, dizendo que será o assunto a ser estudado. Em seguida, perguntará aos alunos qual o significado da sigla, escrevendo-o.
2) Perguntar aos alunos quais DSTs conhecem, elencando-as na lousa.
3) Nesse momento o professor deverá priorizar algumas DSTs, para que os alunos aprofundem seu conhecimento, e solicitará que tragam para a próxima aula os materiais citados acima.
4) Divida a sala em 2 ou 3 grupos, com 10 alunos, aproximadamente, em cada um.
5) Na aula seguinte, entregue duas cartolinas a cada grupo e peça que colem uma à outra. Depois, devem organizar as informações que trouxeram (textos, fotos, dados estatísticos, regiões mais atingidas no Brasil e/ou mundo, etc.).
O professor deve orientar os grupos no sentido de que priorizem algumas informações, tais como: agente causador da doença e seu nome científico, sintomas, imagens representando alguns sintomas, possíveis tratamentos, prevenção.
6) Cada grupo deverá finalizar seu cartaz; em seguida, todas as produções serão unidas, formando um cartaz coletivo que será fixado na sala ou no corredor da escola.
Podendo após a aula os alunos confeccionar panfletos e distribuir nas escolas Panfletos educativos.

Portanto, mostramos como podemos desenvolver esses conteúdos na escola através de atividades na sala de aula ou extracurriculares. Os conteúdos de orientação sexual podem e devem ser abordados desde as primeiras series e o nível de profundidade deve ser compatível com as etapas de desenvolvimentos. Pois hoje apresentado à escola uma ferramenta que, em seu uso leva os alunos para ao aprendizado de reflexão, não de maneira empírica, pois o aluno pode reavaliar por si várias situações.



Será que as escolas da sua comunidade já incluem a educação sexual no currículo?
Sim
EM CASO AFIRMATIVO:
1-Como se estrutura?
A escola pesquisada foiA escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio João da Mata”. No entanto, esta escola trabalha a sexualidade de acordo com os conteúdos programáticos que estão relacionados com os estudos das ciências naturais e da Biologia e através de informações, seja a escola aborda assuntos como “O sistema reprodutor da Mulher e do Homem, sobre as doenças sexualmente transmissíveis, sobre a gravidez, incentivo do uso do preservativo entre outros”. Esses assuntos envolvem educação sexual, mas não em sua totalidade.

2-Trata-se de um trabalho sistemático?
Na verdade a educação sexual na nossa escola não é totalmente de forma sistemática, e sim repassada aos alunos de maneira praticamente informal, através apenas de informações científica obedecendo apenas os conteúdos programáticos dos livros didáticos. Para que se programe uma educação sexual sistemática nesta escola devemos  primeiro capacitar nossos profissionais, como também trabalhar essa ideia com os pais de alunos que em sua maioria ainda ver esse assunto como tabu e distorção de valores. Por isso, não programamos a educação sexual em nosso currículo escolar.
3-Que qualificações são consideradas importantes para o educador tratar de temas sexuais?
Para que o educador possa tratar temas sexuais em sua aula, é necessário que o mesmo tenha conhecimento sobre o assunto para que as informações possam chegar ao aluno de forma correta, e que possam produzir-nos mesmos padrões de valores éticos para viverem e conviverem em uma sociedade moderna sem preconceito e tabu. É necessário que o professor tenha uma formação moral aberta ao novo.

EM CASO NEGATIVO:
1-Por que a escola não segue as recomendações dos PCN? Lembramos:
Geralmente a escola não segue as recomendações dos PCN porque a sexualidade é um assunto que gera muita polêmica, principalmente para os pais de alunos que em sua maioria são desinformados e alguns ainda seguem valores de suas gerações e, enxergam o sexo com muito preconceito e tabu. Mas também tem a falta de preparação dos profissionais,  o desinteresse dos gestores, o medo de aumentar os problemas familiares com a escola, por não achar que a educação sexual seja tão importante quantas outras disciplinas, entre outros.


Fases do Desenvolvimento psicossexual infantil

      




1-Do nascimento aos dezoito meses.

A fase oral tem características próprias: vai do nascimento da criança até um ano e meio de idade. Nesse período acontecem algumas coisas importantes na vida da criança e a gente precisa aprender a observar e a lidar com isso. Ao nascer o ser humano não está habilitado para continuar a viver por si mesmo, ou seja, é um ser totalmente desprotegido dependendo dos pais ou responsáveis para viver, em especial no que diz respeito à alimentação, abrigo, vestuário entre outras necessidades. A potencialidade sexual como ser feminino ou masculino é determinada a partir da concepção caracterizando assim o homem ou mulher, no entanto é de acordo com o modo de vida que essa identidade é mais bem entendida. Outro fator importante nesta fase de desenvolvimento é a aceitação do sexo dos filhos especialmente quando o mesmo não é esperado
A afinidade mãe-filho aparece como principal instrumento para o desenvolvimento psicossexual da criança através de asseio no banho na transmissão de mensagens de carinho e aceitação ou de rejeição e desamor. A partir dos contatos com o seu corpo a criança vai conhecendo limitações e sua própria identidade sexual. Após um ano até os dezoito meses, os bebês exploram ativamente seu ambiente, usando como base segura as pessoas que tem mais convivência e confiança.  À medida que dominam o ambiente desenvolvem a confiança e se tornam mais ansiosos por aprovação.

 2-Dos dezoito meses aos três anos.
A criança aos 18 meses já é portadora de segurança nos seus movimentos, arrisca algumas palavras e já tem certo controle das suas funções excretoras. Nesta fase à criança deve ser ensinada sem pressão, pois a mesma deve aprender a aprender e não atender por medo de ser punida evitando assim uma futura revolta.
Essa etapa deve ser bem orientada para que assim as crianças não antecipem as funções excretoras, não confrontar o desenvolvimento de uma criança com o de outras. Outro fator importante nessa fase é desenvolver o costume de banhar-se com outras crianças como pais, irmãos ou colegas dando assim a oportunidade de perceber as diferenças entre os sexos.
3-Dos três aos seis anos;
Nesta fase a criança já desenvolve muitos movimentos com mais facilidade, identifica formas, tamanhos, diferenças, bem como sua identidade sexual, sendo a fase de grandes curiosidades onde a criança se atesta de perguntas e curiosidades frequentes e indiscretas como jogos sexuais, utilizando-se dos órgãos genitais de si e dos outros. Brinca de papai e mamãe, de médico, com o intuito de contentar sua curiosidade sobre as diferenças sexuais.  Aos quatro a criança se utiliza de palavras e atitudes referentes ao corpo e a sexualidade, bem como a palavrões.
Dessa forma os pais e educadores ficam apreensivos. Neste caso é necessário que haja esclarecimento de maneira superficial, vindo a ignorar caso haja repetição da atitude mesmo que por provocação assim a criança cessará a ação.
4-Dos sete aos doze anos.
Nesta fase da vida é imprescindível que as ações da criança em relação à vida, o corpo e as relações afetivas sejam desenvolvidos com atenção pela família e escola, fazer entender a responsabilidade de cada membro respeitando diferenças, limitações, no objetivo de uma vida harmoniosa.
Também é importante entender que as pessoas têm seu valor e importância pelo que ela é e da sua maneira.  Aos 6 anos as crianças desenvolvem a consciência e o interesse de aceitar e perceber as diferenças físicas e sociais entre os sexos alimentando a vontade de casar-se com os pais, apenas pela curiosidade de assumir o papel de adulto. Outro fato que os deixa inquietos é saber se o nascimento do bebê é doloroso, no entanto o papel do pai no ato sexual não é bem envolvente, mesmo assim para a criança é importante saber que o mesmo contribui com o espermatozoide que a mãe precisa para formar o bebê.  Aos 11 e 12 anos, acontecem visivelmente as mudanças no corpo estando assim na fase da adolescência, período esse de menstruação para as meninas e ejaculação para os meninos. Esta também é a fase do “estirão”, aparecem pelos no púbis, nas axilas, nas pernas e no rosto; aumenta o tamanho do pênis e do escroto. São frequentes as ereções do pênis, pode surgir certo desconforto muscular em especial em relação aos exercícios e aos esportes. Nesta fase também são frequentes as brincadeiras com os genitais. Então, é normal que na fase da genitalização se dê mais importância ao grupo do que na família. No entanto, esse comportamento não desobriga que a constelação familiar esteja próxima dos interesses e desejos deste jovenzinho, isto é, lhe reservando sempre um espaço para um diálogo tranquilo e sem cobranças desmedidas, porém, demarcando-lhe limites.
Portanto em suma, o vislumbre da psicossexualidade servirá de norte para todos aqueles que tem o mister de zelar de crianças, conferindo-lhes roteiro seguro para se evitar indesejáveis recalcamentos que, no futuro, poderá ser a gênese de inumeráveis neuroses patogênicas; bem como significará o completo entendimento do gizado no Art. 17, do ECA.



"No momento que seu filho descobrir que você o engana você não será mais um pai ou mãe perguntável. Você perde a credibilidade, mas seu filho continua curioso e perguntará aos colegas". (Marta Suplicy)






QUESTÕES

1 - As crianças não têm sexualidade; portanto, não é necessário que os pais se preocupem com esse tipo de educação?
As crianças tem sexualidade, portanto os pais devem se preocupar com esse tipo de educação, pois as mesmas manifestam ações de natureza sexual desde seu princípio, sendo que é uma manifestação diferenciada das dos adultos. É obrigação dos pais orientar seus filhos sobre esse assunto antes que eles busquem essa informação fora de casa, visto que em sua maioria são passadas de maneira errada e distorcida.
Portanto a sexualidade da criança não pode ser entendida no sentido genital, mas sim no contexto de uma série de experiências psicológicas e físicas que aos poucos vai dando forma a seus pensamentos e a seu corpo, no que ela pensa sobre seu corpo e como a sente.
2 - Devemos reprimir a curiosidade da criança sobre sexo, basta que elas saibam “dessas coisas” na adolescência?
Não devemos reprimir a curiosidade da criança sobre sexo, o ideal é conversar é aproveitar os exemplos do dia a dia para debater com os filhos a respeito desse assunto, e aproveitando esse momento de curiosidade para orientá-la, ou seja, para falar sobre o assunto naturalmente sem constrangimentos, e assim aumentar suas possibilidades de perguntar, indagar e aprender sobre sexualidade. Assim o aprendizado da criança não possa ser retraído e sim desenvolvido. Se o assunto sobre sexo for explorado apenas na adolescência, pode ser muito tarde, visto que as mesmas têm buscado informações por outras fontes, por terceiros e de maneira destorcida.
3 - É errado os pais tomarem banho despidos com os filhos?
Tomar banho com os filhos não é nada de mais, quando os pais agem com naturalidade, e se comportando de tal forma, eles desenvolvem nos filhos a noção de beleza e do prazer da sexualidade, sem alusão da vergonha ou do pecado. Os pais não devem ficar constrangidos, devem passar para os filhos um clima natural. É nesse momento que a criança aprende a identificar e descobrir sobre a sexualidade, principalmente sobre a sua e, podendo ele diferenciar e conhecer partes de seu corpo, como também, o tipo de sexo, e perceber e entender as transformações que vão ocorrer em seu corpo, além de criar uma intimidade com os pais que a deixará mais seguro.

4 - Devemos castigar as crianças quando elas falam palavrões?
Não, devemos orientá-las e explicar o significado da palavra para ela de maneira correta se expressar, pois nem sempre a criança sabe a dimensão de certas palavras que pronuncia, pois em sua maioria repetem o que houve. Se a palavra for ofensiva, deve chamar a criança à atenção, de modo a que entenda que ninguém vai reagir e que apenas dirão que ele não está a ser uma criança bonita. A melhor forma de lidar com essa situação é oferecer-lhe alternativas que lhe permitam expressar, de outra forma, a sua irritação, aborrecimento ou mesmo a sua raiva. A melhor forma de educar consiste em demonstra-lhe que embora se tenha portado mal, ele continua a merecer todo o seu amor e carinho.
5 - Em casa, devemos enfatizar principalmente as informações sobre sexo, através de livros, revistas, etc.
Não, as informações sobre sexo em casa devem ser através de livros e revistas, pois as informações sobre sexo deve ter início em casa por meio de relacionamento entre família, seja no convívio natural com os pais ou responsáveis.
Sabemos que os pais exercem um papel importantíssimo na educação sexual de seus filhos, por isso é função da família e não dos livros ou revistas ensinar sobre sexualidade a seus membros. As informações corretas aliadas ao trabalho de autoconhecimento e de reflexão sobre a própria sexualidade ampliam a consciência sobre os cuidados necessários para a prevenção de vários problemas.



REFERENCIA:

SUPLICY, Marta. Conversando sobre sexo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1983.
____________. Sexo se aprende na escola. São Paulo: Olho d´Água, 1995.


AS GRANDES POLÊMICAS SOBRE A INTRODUÇÃO DA EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS


Como você deve ter observado na leitura do texto, as grandes polêmicas sobre a introdução da educação sexual nas escolas sempre foram relacionadas às seguintes questões:
 A – Quando deve se iniciar a educação sexual?
B – A quem cabe a tarefa de iniciar a educação sexual? À família ou à escola?
C – A escola deve ou não abordar as questões morais e de formação de valores relacionados à sexualidade?
Dê sua opinião sobre as questões citadas, apresentando os argumentos que considera mais importante.
QUESTÕES

A – Quando deve se iniciar a educação sexual?
A educação sexual deve começar a ser trabalhada no momento que a própria criança pergunta. Pais e professores devem estar sempre preparados para orientá-las sobre o assunto, lembrando que os primeiros questionamentos geralmente começam por volta dos três anos.
Muitos pais e educadores não sabem como lidar com os filhos e alunos quando o assunto é sexualidade, deixando-os livres a informações muitas vezes sem fundamentos e nada positivas para a formação desta criança ou adolescente sobre o mesmo e quando essa informação é passada de forma errada pode gerar resultados negativos. Todos ainda têm que pela aceitação, conscientização e responsabilidade das pessoas diante a estes fatos. No pensamento de LIMA (Ibid, p. 5) “Não existe uma idade ideal para o trabalho de Orientação Sexual.” Segundo ela, se esse  espaço for a escola, a Orientação Sexual deve acontecer sempre. Pois não devemos passar informações inconscientes, infundadas e que tragam preconceitos, tabus etc.
A escola e os educadores devem estar comprometidos de que estão formando alunos para vida e a sexualidade faz parte da vida do individuo desde o momento em que ele nasce. A formação oferecida nas escolas tem como comprometimento a formação de cidadãos criticas e com visão. A sexualidade também é influente neste processo.

B – A quem cabe a tarefa de iniciar a educação sexual? À família ou à escola?
Os PCN’s deixam claro que a função da escola é transmitir informações e problematizar questões relacionadas à sexualidade, contribuindo, assim, para o pleno desenvolvimento do educando. Nesse sentido, é preciso que a escola se reformule que reveja seu papel.
A escola tem que dar orientações acerca do que considera certo ou errado, valores e critérios morais, desde o nascimento como por toda a vida, de acordo com a idade, a curiosidade da criança. O papel da escola é trabalhar com a orientação sexual, principalmente com trabalhos preventivos, levando em conta a realidade do individuo, fazendo com que possam analisar a sua realidade e refletir sobre ela.
A escola tem que estar preparada e encarregada de transmitir instrução, ler, escrever, contar, transmitindo-lhes não só a educação dos conhecimentos da educação, mas também abrangendo todos os setores da vida humana, a família, o estudo, a religião, os hábitos, a linguagem, o comportamento, o sexo e as relações sociais das crianças entre si.
Parafraseando PINTO (1997, p. 50), entende-se que a função da escola é construir individualidades (identidades) e, se é dessa maneira indireta que se dará sua contribuição ao amadurecimento da sexualidade juvenil, uma enorme transformação precisa ser realizada no seu interior.
Os pais e a escola trabalharem juntos, com isso essas crianças terão uma educação satisfatória com todos os conhecimentos necessários, para que tenham uma formação de suas atitudes sociais e morais de responsabilidade e uma personalidade sadia.

C – A escola deve ou não abordar as questões morais e de formação de valores relacionados à sexualidade?
Sim a escola deve abordar essas questões com o compromisso de dar continuidade à introdução sobre a sexualidade já iniciada pela a família.  É muito importante se trabalhar a educação sexual a todo tempo, pois o individuo nasce sexual e deve ser estimulado, orientado e educado desde pequeno sobre o seu desenvolvimento moral e a formação de seus valores. Daí a importância da família, da escola e de educadores na orientação sobre a sexualidade, como deve ser trabalhada, sendo de maneira a não reprimir, pois trata-sede um instinto que não deve passar por despercebido, mais sim dialogado para que formemos cidadãos conscientes, de escolha e que se valorizem.
Com isso podemos ver o quanto é importante a diversidade sexual durante o processo e ensino aprendizagem, pois a escola não pode mais simplesmente encaminhar ou marcar horária para tratar essas questões, cabe a escola se aprofundar em conhecimentos científicos historicamente construídos e  através de discussões e reflexões oportunizar a mudança de atitudes a todos os sujeitos envolvidos na educação em busca dos seus valores.
Dê sua opinião sobre as questões citadas, apresentando os argumentos que considera mais importante.
Sabemos que é necessário que aja mudanças na educação, é preciso que incluam cursos d capacitações para os professores em seus currículos sobre sexualidade, para que eles não omitam tais discussões, revejam suas praticas pedagógicas para que o aluno não fique sem informações e para que a mesma seja transmitida de forma correta.
Todo ser racional necessita desde a infância de uma boa orientação sexual, principalmente na adolescência, em vista da puberdade e da descoberta e interesse pelo outro. Sabemos que os pais têm papel fundamental quanto à orientação sexual de seus filhos, assim como a Escola não pode se omitir.
A meu ver a sociedade não estaria como esta hoje, se esses tabus da sexualidade não tivessem sido quebrados há muito tempo. Pois se omitirmos essas informações só aumentaria ainda mais os índices de jovens grávidas, prostituição infantil, violência sexual e etc. isso só estar mudando porque a mudança de visão dos pais e educadores pelo processo de formação sexual destas crianças, jovens e adolescentes está cada dia mudando.
Nós como futuros professores, vemos a importância de se educar para uma nova sociedade, de estimular, resgatar valores e princípios que hoje já estão esquecidos e acima de tudo somos conscientes da importância e responsabilidade diante desse tema que é a sexualidade.
Sabe-se que mudar é difícil, a missão é árdua, os desafios são imensos, porém, cabe a cada um ousar e tentar mudar esse quadro, promovendo as mudanças necessárias, pois, como diz Cecília Meirelles, "o vento é o mesmo; mas sua resposta é diferente a cada folha.

RFERENCIAS:
LIMA, H. O papel de cada um na orientação sexual e os diferentes modelos de trabalhos. Disponível em: <www.boasaude.com/lib/Shoudox.cfm?libDocId> Acesso em 07/09/2012.
PINTO, H. D. de S. A individualidade impedida: adolescência e sexualidade no espaço escolar. In: AQUINO, J. G. (org.). Sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.

GUIA DE ORIENTAÇÃO SEXUAL: diretrizes e metodologia. 4a ed. São Paulo: Casa do psicólogo, 1994.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Orientação Sexual Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries) Secretaria de Educação Fundamental Brasília: MEC / SEF, 1996.
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/as-implicacoes-da-sexualidade-infantil-e-a-orientacao-sexual-nas-instituicoes-escolares/14248/#ixzz25nCRhaFt


CONCEPÇÃO DE SEXO NA EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE
Faça uma pesquisa acerca da chamada revolução sexual dos Anos 60. O resultado poderá ser apresentado através de resumos de livros, pesquisas online, incluindo vídeos e filmes.
PESQUISA
ANOS 60: A REVOLUÇÃO SEXUAL
Fagundes nos diz que “É preciso criar oportunidades para que as pessoas reflitam sobre suas ideias, sentimentos e conflitos na área da sexualidade e envolvam a totalidade do seu ser na reinterpretação e reconstrução da realidade”.
Os anos 60 foram considerados como anos rebeldes com muito sexo e rock roll, ou seja, foram anos muito mais que rebeldes ou dourados, foram revolucionários.
Foram anos de muita agitação de muitas revoluções, como a revolução sexual foi uma delas, anos de pura liberdade da descoberta da pílula anticoncepcional que deu uma libertação as mulheres.
Amo de intensificação da guerra fira entre os estados Unidos e a Rússia. Da corrida Armamentista, da chegada do homem a lua, que se concretizou a corrida espacial, onde os Estados Unidos brigava com a Rússia pra ver quem conseguia chegar primeiro ao solo lunar. Também foram anos em que as mulheres queimaram sutiã em praça pública e o movimento hippie.
No Brasil é considerado o maior marco da historia dos anos 60 o golpe militar que tomaram o poder, o chamado regime militar, anos de ditadura e de censura, o mundo vive um momento conservador, mas os ideais esquerdistas e anarquistas fazem a cabeça dos jovens do mundo todo. O Muro de Berlim é construído em 1961. Em 1964, começa a ditadura militar no Brasil, que dura por 21 anos. O ano mais agitado é 1968, com o emblemático mês de maio, das barricadas e greves estudantis. O líder Martin Luther King é assassinado. Houve certa movimentação cultural com a jovem guarda, uma efervescência musical, anos dos festivais de M P B e o tropicalismo.
Comida e bebida: Os refrigerantes se tornam populares. São dessa época aquelas famosas propagandas da Coca-Cola e o slogan 'Isso é que é, Coca-Cola!' É criado o forno de microondas e os alimentos congelados reinam. Os drinques favoritos eram Cuba Libre (Coca-Cola com uma dose de rum) e Hi-Fi (refrigerante de laranja com uma dose de vodca).
Com isso surge o marco das drogas: A contracultura faz crescer o consumo de LSD e maconha. Ao mesmo tempo, a descoberta dos efeitos nocivos do cigarro, como o câncer de pulmão, dá início à campanha antitabagismo. O sexo é visto como o amor livre pregado pelos hippies, somado à descoberta na década anterior da pílula anticoncepcional, causa uma revolução sexual. Para completar, a psicanálise propunha uma teoria de que alguns problemas psicológicos estariam relacionados à repressão sexual.
A moda e vista como: O biquíni explode nas praias cariocas e o presidente Jânio Quadros proíbe o uso da peça. O visual dos meninos é inspirado em astros do cinema como James Dean e Marlon Brando, com jaqueta de couro, topete e jeans. O feminismo ganha espaço e as meninas começam a usar calças cigarette.
Na época a frase mais usada era: 'É proibido proibir', um dos slogans de 68. Em 1969, ocorre o festival de música Woodstock, nos Estados Unidos, máxima representação do movimento hippie e da contracultura. No Brasil, a tropicália rompe com o nacionalismo e propõe a mistura da cultura brasileira a elementos estrangeiros, como forma de criticar a ditadura.
As gírias dos anos 60 mais usadas seriam: 'É uma brasa, mora!', fossa, gamar, pé-de-chinelo, 'pode vir quente que eu estou fervendo', 'pra frente', quadrado. Os ídolos que marcaram a década de 60 foram: Beatles, Che Guevara, Mao Tsé-Tung. Com isso a ciência começa as pesquisas com transplante de órgãos.
Sabemos que é de suma importância registrar essas mudanças, pois se trata de acontecimentos que marcaram essa época, e vala a pena relembrar sempre.

REFERENCIAS:
FAGUNDES, Tereza Cristina Pereira. Educação sexual, construindo uma nova realidade. Salvador, Instituto de Biologia da UFB, 1995.
SITES DE AJUDA DISPONÍVEIS EM:
<http://almanaque.folha.uol.com.br/anos60.htm> Acesso em 28/08/2012.
<http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960> Acesso em 28/08/2012.
<http://www.webartigos.com/artigos/educacao-sexual-sexualidade-antes-e-depois/1489/#ixzz24rVjsknI> Acesso em 28/08/2012.
<http://pt.shvoong.com/books/1646346-d%C3%A9cada-60-rebeldia-contesta%C3%A7%C3%A3o-repress%C3%A3o/#ixzz24siVcP00> Acesso em 28/08/2012.



ESQUEMA DESTACANDO AS QUATRO PARTES RELATIVAS À CONCEPÇÃO DE SEXO NA EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE
  

Nesse esquema apresentamos uma analise retrospectiva das concepções de sexualidade no desenvolvimento progressivo da humanidade, porém se trata dos grupos de civilizações aos quais estamos vinculados, ou cujos padrões culturais exercem uma influencia predominante sobre o mundo ocidental.


1- ETAPA: DA DIVINIZAÇÃO DO SEXO
1.1- Elemento sexual para o homem primitivo e para as antigas Civilizações está nas artes, na religião, na vida social e cotidiana e posteriormente na literatura, sendo o sexo levado à categoria divina.
1.2- Na época pré-histórica, e no período paleolítico superior, primeiras representações artísticas de figuras humanas tinham as partes sexuais em relevo.
1.3- Nas Civilizações antigas e no Oriente Médio o sexo feminino era exaltado como símbolo de fecundidade.
1.4- Na Mesopotâmia e Ásia Menor e os povos semitas prestavam cultos à natureza, considerando-a como grande Mãe, Deusa Mãe e terra mãe. Ambos acreditavam que a origem de todas as coisas estava na mãe natureza. Tendo como símbolo religioso as partes íntimas da mulher mais especificamente a vagina.
1.5- Para o homem primitivo era impossível estabelecer a relação entre ato sexual e a gravidez.
1.6- A partir do desenvolvimento da agricultura e dos estudos de matemática e astrologia evidenciaram-se a participação do elemento masculino na reprodução.
1.7- Na concepção dos povos antigos, a lua pertencia ao sexo masculino unindo-se sexualmente a Terra Mãe, por meio de observações ambos comprovaram a força da fecundidade, surgindo assim o culto do deus masculino, deus filho; um deus que morre para novamente ressuscitar.
1.8- Portanto, o culto da Vagina foi imediatamente complementado pelo culto do pênis, que posteriormente ocupa o lugar mais destacado.

2- ETAPA: DA NATURALIZAÇÃO DO SEXO (etapa da personalização do sexo)

2.1- Os cultos primitivos a grande Mãe e a visão fecundante da terra deixaram de ser importantes. Conseguindo homem distinguir e separar o sexo da ideia de reprodução.
2.2- A nova civilização urbana se constitui em volta do comércio.
2.3- O homem passou a ser distinguido pela cultura clássica por dois elementos principais: como sendo “animal racional”, e constituído pelos sentidos corporais e pela sexualidade.
2.4- O homem passa a ser Integrado por dois comportamentos: um superior, representado pela mente, onde se encontram os valores do espírito; outro inferior,

representado pelo corpo, em que se manifestam os instintos animais, cuja expressão máxima é a sexualidade.
2.5- A sociedade clássica sofreu a influência da nova mentalidade urbana.
2.6- Nessa nova sociedade se distinguem mais a utilização do sexo como prazer do que como elemento de reprodução. Gerando também uma dupla concepção da mulher, destinada à reprodução, a mulher do lar e a mulher profissional na arte do amor.
2.7- A primeira esposa se dedicava aos afazeres domésticos e à criação dos filhos. A segunda será mulher presente em todas as manifestações de alegria do mundo clássico.
2.8- O homem encontra a satisfação dos seus instintos sexuais nos teatros, banquetes, termas e prostíbulos públicos.
2.9- O homem do mundo clássico perde o contato direto com a natureza e a concepção de mistério e fatalismo.
2.10- A prostituição passa da esfera sagrada para a profana. As mulheres se prostituíam nos templos e o dinheiro era dedicado exclusivamente ao serviço divino.
2.11- A homossexualidade feminina encontra no mundo clássico sua primeira forma de expressão, a que se deve a origem do nome lesbianismo.
2.12- Uma nova visão da vida concebida pelo cristianismo provocou uma transformação radical nos valores culturais e morais até então vigentes.
2.13- A civilização clássica perde sua hegemonia, surge uma nova civilização que se caracteriza pela tradição clássica, a cultura germânica e a religião cristã.

3- ETAPA: A REPRESSÃO DO SEXO

3.1- a história foi dividida em dois períodos antes e depois de Cristo. O cristianismo não teve sofreu perseguições por parte dos imperadores romanos;
3.2- A partir do século IV, a mentalidade religiosa transformou-se, Constantino aceita a nova fé e dá liberdade aos cristãos, o cristianismo torna-se religião oficial do estado.
3.3- Predominando a concepção naturalista, onde se afirma a superioridade do espírito sobre a matéria, o predomínio da alma sobre o corpo.
3.4- Os cristãos se opõem a concepção do sexo como um valor independente da reprodução;
3.5- O cristianismo predomina nas cidades, enquanto que outros cultos surgem nas aldeias (pagus); o termo “pagão”, habitante da aldeia, passa a ser sinônimo de não cristão.

3.6- - A visão cristã criou um novo valor: a virgindade, no valor de eternidade, para o cristianismo o sexo era vinculado ao pecado: o desejo sexual é fruto do pecado original de Adão e Eva.
3.7- A reprodução era admitida para aqueles que não conseguiam alcançar a
perfeição evangélica.
3.8- Na civilização cristã constituiu-se a hegemonia do celibato e da virgindade Clérigos, frades e freiras se destacam pela total abstinência sexual.
3.9- A reprodução sem sexo se fortalece no nascimento de Cristo, onde Maria “não conheceu homem e concebeu o seu filho sem a ruptura do hímen, conservando sua virgindade”.
3.10- Na nova civilização ocidental o hímen será como símbolo da virgindade. O tema “sexo” é considerado imoral e vergonhoso e é eliminado da sociedade. Atribuem uma censura moral a demonstração ou revelação sexual.
3.11- É considerado ideal que uma jovem chegue ao casamento na mais completa ignorância sexual.
3.12- A prostituição, praticada antes publicamente, passa a ter uma vida clandestina na civilização ocidental.
3.13- Esta mentalidade dominou durante 1500 anos apesar de reações como o Renascimento, o cristianismo manteve sua influência até o período da II Guerra Mundial a hegemonia europeia chega ao fim, os pilares morais e religiosos da sociedade foram abalados. Surge uma nova época.

4- ETAPA: A PERSONALIZAÇÃO DO SEXO

4.1- Nessa etapa o sexo se manifesta de diversas formas: em fotografias, no cinema, na televisão e, principalmente, na Internet. Na literatura, na moda e nos costumes, seja o sexo está sempre em primeiro plano.
 4.2- Um movimento de caráter eugênico, dirigido por médicos e eugenistas, defendia a volta do homem ao seu estado primitivo, surgem às colônias nudistas.
4.3-A literatura da época se situada sobre a sexualidade e a educação sexual.
4.4- A exploração direta do sexo como produto de comercialização é feita por meio de fotografias, websites, filmes, revistas e livros de caráter explicitamente erótico ou pornográfico.


4.5- A prostituição era um aspecto característico nessa época. Mesmo sendo proibida em alguns países, era praticada tanto na alta sociedade como na população de menor poder aquisitivo.
4.6- O homossexualismo masculino e feminino é aceito. Os mesmos contraem direitos de cidadania reconhecida pública e religiosamente.  Reconhecendo que a sexualidade não é apenas uma dimensão individual da pessoa, mas também uma dimensão social.