segunda-feira, 25 de junho de 2012

“NOCÕES BASICAS SOBRE TIPOS DE DEFICIENCIAS – PREVENÇÃO”


ALUNA: LEILANY CAMPOS BARRETO

“NOCÕES BASICAS SOBRE TIPOS DE DEFICIENCIAS – PREVENÇÃO”


1ª - Questão

Qual o significado da palavra deficiência?

Deficiência significa de acordo com a Organização Mundial de Saúde, deficiência é o substantivo atribuído a toda a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. Refere-se, portanto, à biologia do ser humano.

DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA FÍSICA OU MOTORA

Quem pode ser considerado Deficiente Física ou Motor?


o   Considera-se deficiente Física ou Motora como aquelas em que os indivíduos que possuem limitações na sua capacidade de locomoção, postura ou uso das mãos, ou ainda limitação do vigor, vitalidade e agilidade;

o   Considera-se deficiente motor todo o indivíduo que seja portador de deficiência motora, de caráter permanente, ao nível dos membros superiores ou inferiores, de grau igual ou superior a 60%.

Quais as causas da Deficiência Física ou Motora?


o   As causas da deficiência Física ou Motora muitas vezes estão relacionadas a problemas durante a gestação, à prematuridade do bebê ou a dificuldades na hora do nascimento. Também podem ser ocasionadas por lesão medular decorrente de acidentes (mergulho, por exemplo) ou problemas do organismo (derrame, por exemplo). Bem como, são vários os motivos que podemos encontrar na base da deficiência física ou motora, destacando-se as seguintes:
1º- Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
2º- Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
3º- Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
4º- Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras.
5º- Más formações congênitas: por exposição à radiação; uso de drogas; causas desconhecidas.
6º- Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações biomecânicas; hemofilia; distúrbios metabólicos e outros.
Como identificar?

1º- Observação quanto ao atraso no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê (não firmar a cabeça, não sentar, não falar, no tempo esperado).
2º- Atenção para perda ou alterações dos movimentos, da força muscular ou da sensibilidade para membros superiores ou membros inferiores.
3º- Identificação de erros inatos do metabolismo.
4º- Identificação de doenças infectocontagiosas e crônico-degenerativas.
5º- Controle de gestação de alto-risco.
6º- A Identificação precoce pela família seguida de exame clínico especializado favorecem a prevenção primária e secundária e o agravamento do quadro de incapacidade.

Como prevenir?


Medidas preventivas:

1º- Maior conscientização por parte das mulheres acerca da necessidade de fazer acompanhamento médico pré-natal;

2º- Existirem mais pessoas treinadas no resgate de vitimas de acidentes de transito;

3º- Conscientização dos riscos da hipertensão e da diabetes;


3ª- Questão


DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA VISUAL

Causas da Deficiência Visual?

A causa da deficiência Visual se dá de maneira genérica, podemos considerar que as principais causas da deficiência visual nos países em desenvolvimento, estão relacionadas a problemas infecciosos, nutricionais, traumáticas e causadas por doenças como as cataratas. Já nos países desenvolvidos são mais importantes as causas genéticas e degenerativas.
As causas podem ser divididas também em: congênitas ou adquiridas.
o   Causas congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita;
o   Causas adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.
Como identificar
Identificamos com alguns sinais característicos da presença da deficiência visual na criança são desvio de um dos olhos, não seguimento visual de objetos, não reconhecimento visual de familiares, baixa aproveitamento escolar, atraso de desenvolvimento.
No adulto, pode ser o borramento súbito ou paulatino da visão. Em ambos os casos, são vermelhidão, mancha branca nos olhos, dor, lacrimejamento, flashes, retração do campo de visão que pode provocar esbarrões e tropeços em móveis.
Em todos os casos, deve ser realizada avaliação oftalmológica para diagnóstico do processo e possíveis tratamentos, em caráter de urgência.

Como prevenir?

Através de exames pré-nupciais, campanhas informativas, ações e políticas voltadas à comunidade, atendimento médico e preventivo, aconselhamento familiar.


4ª - Questão

DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Qual a diferença entre Surdez e Deficiência Auditiva?

Surdez - é de origem congênita, é quando o indivíduo nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação.

Deficiência auditiva - é um difícil adquirido, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, tem a perde. Visto que nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma.
Em certos casos, pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema.

Como identificar?
O diagnóstico das deficiências de audição é realizado a partir da avaliação médica e audiológica. Em geral a primeira suspeita quanto à existência de uma alteração auditiva em crianças muito pequenas é feita pela própria família a partir da observação da ausência de reações a sons, comportamento diferente do usual (a criança que é muito quieta, dorme muito e em qualquer ambiente, não se assusta com sons intensos) e, um pouco mais velha, não desenvolve linguagem. A busca pelo diagnóstico também poderá ser originada a partir dos programas de prevenção das deficiências auditivas na infância como o registro de fatores de risco e triagens auditivas.
O profissional de saúde procurado em primeiro lugar é geralmente o pediatra, o qual encaminhará a criança ao otorrinolaringologista, quando se iniciará o diagnóstico. Este profissional fará um histórico do caso, observará o comportamento auditivo e procederá ao exame físico das estruturas do ouvido, nariz e das diferentes partes da faringe. O passo seguinte é o encaminhamento para a avaliação audiológica.
No caso de adultos, em geral a queixa de alteração auditiva é do próprio indivíduo, e, no caso de trabalhadores expostos a situações de risco para audição o encaminhamento poderá advir de programas de conservação de audição.
Como prevenir?

Podem ser evitados com cuidados à saúde materno-infantil, como assistência adequada para a questão da saúde auditiva, que contemple a prevenção de problemas auditivos, o diagnóstico precoce e tratamento adequado das crianças com deficiência auditiva.
No caso de exposição a ruídos intensos a prevenção da surdez se faz com a proteção coletiva (intervenção sobre a fonte emissora) ou proteção individual (abafadores colocados no ouvido).
A prevenção da surdez hereditária é feita através do aconselhamento genético dos pais. Cuidado médico pré-natal na gestante previne possível surdez na criança que vai nascer.
Doenças como a rubéola, sífilis e toxoplasmose na gestante são exemplos de doenças que podem causar surdez e outras anomalias. Toda mulher, especialmente dos 15 aos 35 anos, deve vacinar-se contra a rubéola. A vacinação é simples e altamente eficaz. Cuidado deve haver também com remédios tóxicos ao ouvido da criança e que são administrados na gestante.
Após o nascimento a audição da criança pode ficar comprometida por certas doenças infecciosas como meningite, caxumba ou sarampo, contra as quais existe vacinação eficaz. Cuidado com alguns remédios, especialmente certos antibióticos que podem ser ototóxicos.
Com os progressos da ciência e tecnologia o diagnóstico de surdez numa criança pode ser feito desde o nascimento. Se há suspeita, a consulta médica deve ser imediata.
O tratamento na criança surda deve ser iniciado cedo, já nos primeiros meses. Quanto antes for iniciado o trabalho de habilitação na criança surda, pelos profissionais e pelos pais, maior será o aproveitamento na aquisição da linguagem.

 REFERÊNCIAS
MARTA, Benedita F. Oliveira de. Deficiência e Preconceito. Ciências Naturais. Ed. Universitária UFPB, Vol. V. 2012. P. 29 – 33.
SITES VISITADOS:
<http://www.telecentros.org/telecentros/secao=102&idioma=br&parametro=9538.html. >Acesso em 25/04/2012.
<http://www.pedagobrasil.com.br/educacaoespecial/educacaoespecial5.htm.>Acesso em 25/04/2012.
<http:// www.crfaster.com.br/auditiv.htm. >Acesso em 25/04/2012.  


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